domingo, 8 de março de 2009

MATEMATICA: MATERIAL X APLICAVEL- contextualização no xadrez. Por Francisco Antonio Nascimento.


A matemática é, pois, uma das verdades eternas expressas em números. Embora haja conhecimento com conclusões equívocos, mas suas descobertas embasam-se nas análises anteriores. Uma ciência abstrata é verdade, no entanto com diversas utilizações na vida cotidiana. Tahan(2008, p.106) afirma que a matematica surgiu sem fins utilitáios. É por ser abstrata, requer uma maior dedução e lógica do imaterial.
A pergunta saltitante, que não quer calar, "pra que serve isso?" deixa perplexo qualquer professor de matemática. É natural do ser humano interagir bem o contato com o objeto para construção de significado. Há portanto uma necessidade de materializar, tornar prático e aplicável no dia a dia os conhecimentos advindos, não só da matematica, mas de todas as ciências para significação interna.
Em contra partida vale destacar a importancia da matemática, sobretudo do imaterial, do desenvolvimento de tecnologias e progresso do ser humano.
"O progreso material dos homens depende das pesquisas abstratas ou cientificas do presente, e será os homens de ciência que trabalham para fim puramente cientificos, sem intuito de aplicações de suas doutrinas que a humanidade ficará devedora em tempos futuros" (Tahan, 2008, p. 106).
E a história nos testemunha tal evolução. O que seria da Física hoje sem os exímios cálculos de Newton? O quanto devemos a René Descartes, através deste temos hoje modernos aparelhos GPS (sistemas Posicionamento Global). Ao nobre escocês Jonh Napier com seus estudos sobre logarítimos, a biologia, a medicina os empregam essas funções no crescimento das populações, pressão aórtica e crescimento das células anormais. São incontáveis as contribuições da matemática para as ciências tudo a partir da abstração.
Por isso há de ensinar a álgebra, o imaterial, dado sua relevância, mas é preciso mas que ligeiramente contextualizar, diferenciar as aulas de matemática, inovar. É sabido que existem casos onde o imaterial prevale como , a teoria dos números complexos, mas que precisam ser estudados. Percebem-se, porém que muitos dos casos em que é aplicavel com extrema facilidade, nem assim o é.
Sabemos desta necessidade dos alunos terem contato com objeto do conhecimento de materializar e aplicar suas funções, sobretudo das criançãs é que venho estudando, jogando praticando atividades lúdicas em especial destaque , o xadrez nas aulas de matemática, tenho adptado e materializado com o jogo várias questões.

A ORIGEM DO XADREZ
Numa rápida apresentação deste jogo podemos destacar primeiro sua origem milenar, imprecisso mas que deve ser oriundo da Índia. Reza a lenda que existia um rei naquela nação que vivia muito triste, apesar de ter ganho uma fortuna com seus artificios de batalhas, perdera nessa seu filho ávido de luta. Assim o rei que outrora fora destemido em grandes guerras, agora vivia melancólico com a partida de seu filho. Sabendo disto, o modésto jovem Lahur Sessa, levou então um jogo que acabara de inventá-lo, o xadrez. Constitui-se o jogo de um tabuleiro quadrado com 64 casas ou quadrados menores, em cores preto e branco alternados. Estão dispostos no tabuleiro, 32 peças sendo 16 em cada extremo desse, os quais diferenciados por cores preto e branco e estão simetricamente colocados. Fazem parte do jogo as fileiras dos peões, primeiros a entrar no combate. Nos cantos, ou vértices do tabuleiro os elefantes de guerras (hoje torres), a cavalaria que pulam, locomovem-se como querem, os bispos, a rainha representação do povo e o rei que sozinho é extremamente inofensivo, mas com a proteção de seus súditos torna-se o expoente da guerra. Um jogo que figura, logo com seus elementos uma representação de guerra. Ora, tal jogo permitia ao rei reviver a guerra, numa busca irremediavel por seu filho. Por isso o rei quis premiar o modesto Sessa, por diga-se de passagem, magnitude de jogo. Em sua simplicidade o jovem pedira apenas um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, pela segunda 2 grãos, pela terceira casa 4 grãos, pela quarta casa 8 grãos e assim sucessivamente até a sexagéssima quarta casa.
Depois de consultar todos algebristas da região descobriu que não haveria trigo no mundo que pudesse paga-lo, tamanho era a grandeza do número de 20 digitos, verdadeiramente astronômico.
A MATEMÁTICA E O XADREZ

Apartir da sua origem pode-se contextualizar a matemática com a utilização de datas, conceitos, sobre séculos, décadas, milênios, mas, o xadrez revela-se extremamente, interessante por ser um jogo, atividade lúdica e intrigante desde de sua criação, com o fascínio da matemática. O que nos remete, como havia dito a imaterialidade visto que é impossivel contextualizar, ou seja por exemplo representar, numa reta este número.
Porém, tomemos por base sua lenda, o que nos revela uma Progressão Geométrica ( PG ) dos seus 64 termos primeiro da razão 2, podendo ser assolada sua resolução na soma geral dos termos da PG. Pode-se a partir da lenda de Sessa contextualizar PG, Progessão Aritimética, função exponencial estudado no ensino médio. São vários a utilização do jogo do xadrez, é por isso que é relevante ensina-lo, não só como jogo mas também como meio de materializar a "rainha das ciências". No âmbito escolar tenho utilizado de algumas estrategias e adaptações do xadrez na matemática. São algumas dicas de como melhorar o ensino fundamental sobretudo, nas séries iniciais a base do conhecimento.
CONTEXTUALIZAR NO JOGO DE XADREZ
O jogo por si só já é uma atividade estimuladora. Usando-se desse para contextualizar, materializar a matemática, é até o momento, o meio mais proveitoso de se alcançar á aprendizagem do aluno. Pode parecer fácil conteúdos para alguns adultos, mas para as crianças que ainda não materializaram certos conceitos desprovidos de significados para seu cotidiano, a atividade lúdica apresentar-se como fator primordial. Utilizar-se do xadrez é extremamente proveitoso de se alcansará aprendizagem do aluno.
Utilizando-se do xadrez é extremamente proveitoso. Até mesmo com esta necessidade de contextualização, não raro, perceber-se que temos aplicáveis ao mundo físico é obscuro para os alunos, e professores. De acordo com os PCN`s (2001, p.24) frequentemente a matemática tem sido apontada como disciplina que contribui significativamente para elevação as taxas de retenção. A formação dos profissionais compromete efetivamente tal quadro. Mas acredito, porém que comodismo dos professores também preocupam.
Nesta linha com metodologias voltada para a resolução de problemas, vividos no dia a dia, mesmo assim, não temos andado na aprendizagem, pois esses não contemplam na sua amplitude o objetivo de fazer com que aluno aprenda. Por fatores diversos. Efetivamente, mesmo sendo da realidade do aluno tais assuntos, se não for abordados de formas prazerosas, cause curiosidade não lhe será significativo.
Muito embora existam coisas impossíveis de associar-se como o cotidiano, existe, no entanto uma porção de outros conceitos que se pode vincular da matemática as coisas aplicáveis e práticas. Porém, nos diversos testes o que predomina, na sua maioria, é a matemática do dia a dia, prática do material, entretanto os alunos não conseguem resolvê-los.
Neste contexto, o xadrez emerge, vem à tona como instrumento auxiliar na construção do conhecimento em matemática. No xadrez é preciso concentração, para jogá-lo; memorização atitudes intimamente ligados a matemática. Para tanto, pode-se fazer a contextualização no que tange visualizar a matemática como algo pratico, possível ao tato.
Conhecer o xadrez e explorá-lo, como também outras atividades e jogos que auxilie na aprendizagem saindo da limitação do quadro negro é sem sombra de duvidas relevante para os alunos sobretudo nas séries inicias. Ao passo que vão prolongando-se na vida escolar necessitarão desses pressupostos de forma fundamentada, para terem conhecimento melhor mediação para o abstrato.

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