domingo, 17 de fevereiro de 2013

NOTAS POLÍTICAS – OPOSIÇÃO OU INTRANSIGÊNCIA LEGISLATIVA?



A governabilidade do atual prefeito parece comprometida pela intransigência velada da Câmara de Vereadores daqui. Seus projetos de lei de sido reiteradamente rejeitados sem nem mesmo serem debatidos, ainda que, considerados constitucionalmente legais pelas comissões desta mesma Augusta Casa, condição primeira para irem à votação em plenário.

O problema é que: igualmente a tantos outros gestores que venceram as últimas eleições quebrando oligopólios considerados até então eternos e viciosos, o atual prefeito não tem maioria legislativa, isto posto, os seis edis oposicionista e criaturas perpétuas da gestão passada, pouco, ou quase nada entendendo sobre a matéria em votação, rejeitam-na sem nem mesmo mensurar seus efeitos positivos ou negativos; pois assim creem, ser oposição é barrar qualquer ação do executivo que necessite de aprovação.

Triste situação. Não somente aqui, mas em tantas outras prefeituras que comprometidas pelo descalabro que foram, administrativamente, o final de muitas destas gestões, onde, além do criminoso calote no funcionalismo público; ainda enfrentam à duras penas o compromisso de solvência com os fornecedores. 

Neste mesmo turno, deparam-se agora, como o “nó cego” que está sendo o relacionamento com o legislativo municipal, que deveria abandonar a posição de subserviência ao gestor passado e dignificarem a confiança de seus eleitores com posição coerente em relação ao que é melhor para o município, independentemente de quem quer que seja o gestor, e, no que entenderem referendarem as matérias que sejam convenientes para contornar o caos administrativo legado pelos gestores anteriores. Na mesma medida, rejeitarem, no que considerarem, os projetos desvirtuados de finalidade pública. Princípio consagrado na Magna Carta para sua legalidade.

Abandonar esta postura de intransigência é indício de amadurecimento político. Pois isso não se configura em oposição em seu sentido lato, mas sim, passividade ao mando político de quem os financiou para ocuparem a cadeira legislativa, esquecendo-se de quem verdadeiramente são os responsáveis constitucionais por estes mandatos - os eleitores - clientela beneficiária de tudo quanto for decidido com racionalidade em prol do bem comum desta municipalidade.


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