quarta-feira, 6 de março de 2013

OS PADRES DA MÍDIA



Confesso que não suporto as pieguices dos padres midiáticos - Fábio de Melo, Ricardo Manzotti, Marcelo Rossi e outros mais. São obviedades e filosofia de almanaque publicadas, que dão nos nervos. Sinceramente quero crer que eles, por força contratual, tenham sido engessados pelas grandes produtoras de publicações, e não estejam concordando com tantas asneiras editadas.

O que faz um padre querer se um pop star ao ponto de postar um imenso painel com sua foto no Santo Altar da transubstanciação, onde o mais importante é a eucaristia e não ele? Como quando ainda ontem vi em uma destas show missas transmitida por uma grande rede televisiva.

Pior do que isso, somente o besteirol conceitual de suas músicas que pregam a verticalização da fé como se fosse um ato unilateral, indo na contramão da verdade Agostiniana de que Deus não nos salva sem nós. Detalhe, este desvirtuamento espiritual atrai aos montes, tal qual o intragável Ágape. 

E pensar que tanta força de carisma que eles têm para “pregar”; como não seria seus efeitos positivos no combate às mazelas sociais. Entretanto, aí, não seriam abraçados pelas redes televisivas. Onde, igualmente ao sistema de ensino bestializante atual, querem mesmo é que eles "propaguem" a alienação. 

“E o latifúndio continua a se expandir
E o roceiro já nem tem pra onde ir
E o Brasil produz comida pra lucrar na exportação
E aqui dentro a fome acaba com metade da nação...”

Esta belissíma letra de uma canção de Pe. Zezinho com seu discurso social fincado na Teologia da Libertação não tem tanta aceitação e pouco é conhecida como quanto uma pegajosa e melosa como esta do Pe. Marcelo Rossi:

“Os animaizinhos subiram de dois em dois. 
Os animaizinhos subiram de dois em dois.
A minhoquinha e os pingüins como os filhos do Senhor.”

Que desperdício...

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