segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Retrospectiva II : NOTAS COTIDIANAS – PROF. EDSON MUNIZ, UM CARA DO BEM



O grande Paulo Apóstolo em muitos de seus ensinamentos no diz que a humildade é tão, ou mais importante que a caridade e a fé. Nenhuma virtude, em minha concepção, enobrece mais o homem
do que a humildade, por isso é que admiro tanto este cara – Prof. Edson Muniz.



Já há mais de vinte anos que o conheço e, em nenhum momento desta trajetória o vi perder a compostura ou mesmo cometer um deslize que seja causador ou denotativo desapreço social. Impressionante seu equilíbrio, mais impressionante ainda é a forma afetiva com que trata a todos, sempre com o largo sorriso e a mão amiga estendida para um forte aperto.

Grande cara, grande caráter que já se apercebia desde os seus tempos de balconista no “Zé do Edgar”, e transpondo as dificuldades impostas pelas inconveniências financeiras perseguiu o seu sonho do ensino superior, notadamente à área ligada a maior paixão de sua vida – o esporte.


Seu empenho profissional, diga-se de passagem, digno de enaltecimento, transpõem os limites de suas obrigações enquanto professor. Antevendo os desvirtuamentos inerentes aos valores antissociais, procura sempre através de sua filosofia de vida passar os fundamentos do esporte à sua clientela maior: a meninada; alunos seus que pela tenra idade são os mais suscetíveis à promiscuidade e a epidemia alastrante das drogas.



Seu impulso neste combate é a saudável prática de um jogo que está atraindo a garotada e os não tão garotões com um nome “estrangeirado” de badmilton, o jogo de peteca, adequado à modernidade jogado com raquetes e rede. Uma saudável prática com um grande número de adeptos que enchem as praças e logradouros de juventude sadia, que contrasta com o deprimente quadro visto, agora não somente aos finais de semana, mas todas as noites na Praça Afonso Fontes, de um sem número de jovens que praticam a deprimente forma de interação do “ninguém é de ninguém”, ganhando a nossa cidade o triste título de motel das cidades circunvizinhas, onde a rapaziada destas cidades fazem valer a tônica de uma letra destas porcarias que chamam de forró que diz: “eu era feio agora tenho um carro”, e, parece ser verdade, basta ter um carro e, se tiver um trambolho daqueles enormes engatado que chamam de paredão, a coisa fica mais fácil ainda.



Triste, muito triste. Ainda bem que existem pessoas do quilate de meu amigo Prof. Edson Muniz, que acredita além destas mazelas sociais e, com sua inclinação para o bem, vai tirando da suscetibilidade deste mal muitas destas criaturinhas que acham que estar em evidência é ter uma roupa da moda, um celular de ponta com um sem número de funções inúteis, e disputar o cara do carro mais caro e do paredão maior na Afonso Fontes.



Precisamos de mais, bem mais professores com esta visão inata e redentora. 



Resumo, em se tratando de Edson Muniz – “carpe diem”. 




Quem viver verá!
 


TEXTO PUBLICADO NO FACEBOOK POR NOTAS DE CRUZ OPINATIVO

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